|
NOVAS
PERCEPÇÕES
© PREDEBON
Meu 41º workshop de
criatividade na ESPM de São Paulo realizou-se em julho e,
como
sempre, trouxe
algumas boas percepções. Os diálogos
com os alunos
costumam abrir caminhos e
horizontes novos. E, dessa 41ª turma, com Ana Carolina,
Caiman,
Felipe,
Gabriela, Ítalo, Lucas, Miriam e outros, relato
três
informações para compartilhá-las
com todos os ex alunos que, de vez em quando, visitam esta
página. Como faço
ultimamente, uso só os textos quinhentinos, (500 caracteres
exatos) cujo
tamanho encoraja a leitura. E o faço colocando tudo nesse
formato, a partir
desta introdução. Vamos aos fatos.
PROPAGANTISTA DE
INOVAÇÃO.
Existe esse tipo de pessoa? Sim, eu e você podemos nos tornar
pregadores de
novas realidades e soluções. Podemos tentar
convencer os
outros de que inovação
é o vento que hoje se tornou permanente e praticamente
obrigatório. Só eremitas
estão fora do contexto que se renova e torna desajustadas as
pessoas que o
recusam. Mas várias pessoas perguntarão: existe
alguma
vantagem em tentar
convencer os outros sobre isso? Sim, eis a
percepção
importante aqui – quem tenta
convencer o próximo, acha novos argumentos para si
próprio.
Quem abre portas,
acaba
entrando também.
O SEGREDO DE SER
ATITUDINAL. Vamos seguir o conceito
“inovação
atitudinal”, texto de 4 meses
atrás neste site. Há gente que pouco precisa
argumentar
para fechar negócios.
Costuma-se dizer que esses são “vendedores
natos”.
Eu e meus recentes alunos,
que estão dentro do mercado, concluímos que a
qualidade
mágica dessas pessoas é
a convicção própria. Antes de tentar
vender, elas
compram – e
introvertem a
certeza de
que o que vendem é o
melhor, o que vira uma atitude interna. Acreditar “de
coração” é ser
atitudinal, e transmitir suas crenças de forma quase
extra-sensorial,
infalível. É tentar.
POR QUE OS DESAPEGADOS
NÃO
SOFREM. Em meus livros e em aulas defendo que só consegue
adotar
uma idéia nova
quem não se apega muito à idéia
antiga. Sem
descartar que focalizamos esse
assunto para encontrar sua obviedade, eu e meus recentes alunos
sugerimos a
existência de uma lei, que pode ser chamada de
“princípio da dor zero”. É
assim: se usarmos mais X% de nosso desapego eliminaremos 2X% do
incômodo por
perder qualquer coisa, inclusive a idéia ou
solução velha, a trocar por ter
criado uma nova. De quebra, também no campo do
óbvio,
fica a convicção de que
X% mais desapegados, criaremos 2X% melhor.
E ai?
Quem da caterva
irá comentar? Ou aduzir o que acha que
faltou? Estou esperando!
☺☺☺
|
|