Hora de mudança
José Predebon.
Ninguém pode afirmar outra coisa: a
mais vivificante estação do ano é a
primavera.
É o
tempo em que
vemos em volta o
milagre da vida se mostrar, alimentando as melhores
esperanças
de futuro.
Reparamos que não são apenas as plantas
renascendo
– existe no ar uma força de
retomada, após o recolhimento do inverno: é o
fluxo da
vida.
Sentimos mais
esse fluxo
na
primavera, e ele encoraja iniciativas inovadoras. Festejemos esse
presente colorido
que a natureza nos oferece, e que por ser o tempo da
renovação, é uma hora de
mudança.
Não
por
coincidência resolvi
aproveitar a primavera para renovar este site que, por ser
despretensioso, não
precisa dispensar uma roupa nova. Ele nasceu e se mantém
como
uma ponte de
minha comunicação com amigos, na maioria alunos e
ex
alunos da disciplina
inovação e criatividade.
Comecemos por
um
quinhentino(*),
que entra como plantonista da primavera de 2015. Ei-lo:
Qual
é a hora da mudança? A
resposta vem ao
lembrar que tudo no mundo é sistema,
incluindo nós, e lembrar o que ensinou Prigogine: os
sistemas
vivem absorvendo
pequenas anomalias, até se desequilibrar e implodir. Mas
aí se reorganizam em
novo equilíbrio, que é um novo sistema: essa
é a
hora certa da mudança. Certa
porque se a mudança for prematura não vinga,
é
passageira. E quando se retarda,
cria a ineficiência, atrasa o fluir da vida. Cabe estar
alerta e
consciente
para saber quando mudar – nós e nossas
organizações. Mudança é o
pulsar do
universo. Sua gestão é o viver inteligente
– com
sabedoria.
Após
cerca de dez
anos do site com
a mesma fisionomia, me dei conta que até por
coerência
estava na hora de uma
renovação. Meu amigo Guto Lacaz, o artista que
não
me canso de admirar,
sugeriu o novo layout. Meu filho Marcos, que além de
exímio “informático”
é
também meu ex-aluno, executou o trabalho.
Amigos, devo
esperar que
vocês
gostem da mudança, que está mais para atrasada do
que
para prematura. Ela
principalmente vem preencher uma expectativa de coerência que
atinge este velho
estudioso de inovação e criatividade.
Ainda que a
embalagem,
que seria
aqui a apresentação do site, não
representa nem
substitui o conteúdo, já que eu
só falo disso, devo praticar o que ensino, alguém
um dia
me cobrou. E isso,
concordo, é uma cobrança de coerência
automática, mesmo quando não explícita
e
até inconsciente.
Aguardo
curioso os seus
comentários, amigos leitores. E viva a primavera de 2015!
(*) Quinhentinos são os textos que comecei
a criar com 500 caracteres exatos, em puro exercício de
concisão disciplinada.
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